
Um dos soldados que aparece na foto é irmão de Floriano Molon e faleceu em 1974. Acompanhe abaixo o relato do morador de Flores da Cunha que serve para contar um pouco mais desta história que é novidade principalmente para as gerações mais novas.
“DERRUBEM A PONTE DE MARCELINO RAMOS!Era o ano de 1961. Com a renúncia de Jânio Quadros da Presidência do Brasil, no sul e sudeste nasceria o movimento da Legalidade. Liderado pelo Governador gaúcho Leonel Brizola foi no sentido de dar posse ao vice-presidente João Goulart (cunhado), que estava retornando de uma viagem à China. O general José Machado Lopes, do 3º Exército deu apoio. Outros setores da sociedade – notadamente os militares – defendiam um rompimento na ordem jurídica, com o impedimento da posse do vice-presidente e a convocação de novas eleições. No mesmo ano, soldados do 3º Batalhão Ferroviário de Vacaria, foram deslocados no sentido de proteger a ponte ferroviária de Marcelino Ramos. Era a única ligação com o sul do Brasil. A ordem era DERRUBAR A PONTE DE FERRO, se forças vindas do centro do País tentassem se deslocar para o Rio Grande do Sul. Entre os enviados, estava meu irmão, Danilo Antônio Molon (com violão) e o conterrâneo Dorvalino Bernardi (com gaita). Ficaram várias semanas em Marcelino Ramos, de plantão, em época de escassas comunicações, aguardando ordens sobre o destino da ponte. Felizmente ouve acordos que permitiram a posse de João Goulart e a belíssima obra foi preservada. Há dois anos passei de carro sobre a histórica construção, que evoca muitas emoções.
Danilo veio a falecer em 1974, em acidente rodoviário, tendo o fato da prontidão na ponte, marcado profundamente o seu serviço militar obrigatório.
Marcelino Ramos continua bela, recordo o centro, o Santuário de Nossa Senhora da Salete e o Balneário de Águas Termais.” diz ele.
Foto: Floriano Molon

O SOFRIMENTO COM MAUS POLITICOS NAO E DE HJ, BRIZOLA E UM DELES, FELIZMENTE JA FOI.
Tenho lembranças da enchente e destes episódios referente a desmanchar a ponte caso o comunismo chegasse no Rio Grande do Sul.No seminário a gente rezava,de manhã,de tarde e de noite.Graças a DEUS,o comunismo nesta época não chegou,a ponte ficou onde estava,e muitos de nós ainda estamos vivos,já que colegas,amigos e familiares já partiram. Foi um tempo muito bom,hoje são lembranças!
JOSÉ IVANOR DAL PIZZOL……PASSO FUNDO -RS.
Eu era criança , mas lembro das tropas do Exercito guarnecendo a Ponte Ferrea de Marc.Ramos-RS,
Na mesma data havia soldados guarnecendo na Ponte do Rio Ligeiro e o Passo do Rio Pelotas na Linha São Francisco…Porque ???não sei???
Morei em Marcelino Ramos onde meu pai Manoel de Lima Proença veio a falecer em uma morte trágica tentando salvar a vida de um amigo e caíram no estreito no rio Uruguai, muito subi nesta ponte com ele e com meus irmãos.
Que foto linda isso é uma riqueza, parabéns.